quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A Breve História da Fadinha e da Chapeleira.......

A Breve História da Fadinha e da Chapeleira........
PDF 714


Era uma vez …


… uma fada, sentindo-se adoentada, 
que vivia na Floresta de Nísia.


12250037_1226318327393678_4588383249054796157_n.jpgA fadinha era sempre disposta, sempre esteve acostumada a circular pela floresta com sua cestinha cheia de livros. Distribuía livros, entre confeitos e bombons, para as crianças que encontrava no caminho. A desinformação das crianças era vista como o lobo. E com livros ela combate o lobo. Mas um dia sentiu-se desanimada, acordou sem disposição.


E não se sabe ainda o motivo da sua indisposição. Hipóteses não faltam, como vírus ou bactérias, que possam ter afetado suas auto defesas; ou talvez um problema de coluna por levar tantos livros.


Ainda resta uma outra hipótese, a passagem por um momento de tensão. como um inconveniente acontecido nas ruas. Passado o momento de tensão, vem uma fase de relaxamento do corpo, uma fase de extenuação. A eliminação da adrenalina dispersada no corrente sanguínea. O repouso do corpo, reunindo forças, para continuar seus passeios pela floresta.


E afetada como está, despertam algumas vontades e alguns desejos, que parecem ser absurdos. Talvez por participar atualmente de um curso sobre folclore. Como tomar um chá com a chapeleira maluca, julgando ser o chá necessário para o seu restabelecimento.


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Mas não são delírios febris. A chapeleira, ela existe, e já foi vista por muitos, em lugares diferentes. É a Chapeleira Maluca Avlis, filha da madrinha de muitas fadinhas, a Daluzinha..


A doença é o caminho para a cura. E a fadinha, debilitada como está, pode atualizar suas leituras. Aproveitar seu tempo para outras atividades, e fazer reflexões.



Roberto Cardoso (Maracajá)


Em 25/08/2016
Dia do Soldado
Entre Natal e Parnamirim, vizinhas da Floresta

domingo, 14 de agosto de 2016

De Emaús a Ceara Mirim em um REO

De Emaús a Ceara Mirim em um REO
PDF 705


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Natal e Parnamirim vinham vivendo dias de agonia. O estado do RN vinha sofrendo ataques de grupos diversos, com intenções ainda não muito bem identificadas. No estilo terrorismo à brasileira. Então o governador do estado pediu ajuda as FFAA.

E a Bruxa de Emaús precisava chegar a Ceará Mirim, onde lecionava em uma escola para bruxos. Não havia transporte coletivo, de ônibus ou de alternativo. E não queria ir de trem, era muito transtorno andar até a estação e ainda pegar dois trens, fazendo baldeação em Natal. Sua primeira experiência sobre os trilhos, não tinha deixado boas lembranças. Ferros agora só na academia. O seu carro estava preso no estacionamento do antigo aeroporto. A sua vassoura poderia ser confundida com um drone, com o risco de ser abatida por caças da aeronáutica. Restava a opção de usar um REO, com uma carona até a outra cidade.

Na BR começava a transitar um comboio de tropas militares vindas de outros estados, para conter a violência. E a bruxa roqueira identificou que o tipo de caminhão utilizado pelas tropas, era o mesmo que já foi utilizado por algumas bandas de rock. Pensou, este é o caminho das pedras, para chegar em Ceará Mirim. E com uniforme emprestado de sua amiga Calegari, incorporou-se a tropa.

Mas com a bruxa dentro de um REO, confirmavam as suspeitas do povo. A de que ela teria muitos amantes. E uma queda por homens que transportam bombas. Além de um entrevero com um conde.

Nas forças armadas permaneceu a nomenclatura de REO, para os caminhões de transporte de tropas, ainda que hoje existam outros modelos e outros fabricantes. Nome originário de um fabricante estadunidense. A fabrica pode ter sido extinta, mas o nome permanece, para aqueles que assim o conheceram em tropas.

pesquisa sobre o REO


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De Emaús a Ceara Mirim em um REO
PDF 705




Texto em:



Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 14/08/16
Roberto Cardoso (Maracajá)Maracajá.jpg

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Monte Kurama: Prescrição poética

Monte Kurama: Prescrição poética: Prescrição poética PDF 698 Sarauterapia Evento indicado nos distúrbios da fala, da escrita, ou do pensamento. Palavras presas na ga...

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Nísia e o Baobá

Nísia e o Baobá



Relatos dos arquivos da história norte-rio-grandense dão conta que invasores holandeses ocuparam a região de Nísia Floresta. Foram embora e não contribuíram, não deixaram alguma obra significativa ao povoado, fase histórica considerada como uma época de estagnação (Terras Potiguares, Marcus César Cavalcanti de Morais – IHGRN, 2007).

A importância e distinção de sua filha mais ilustre é que provocou a troca do nome da antiga localidade com denominações anteriores de Papary e Paraguaçu (sec. XVII), Vila de Papary e de Vila Imperial, para município de Nísia Floresta (1852/1948 – desmembramento e troca de nome).
Nísia Floresta Brasileira Augusta, um nome formado pelo pseudônimo poético da famosa escritora potiguar de Papary, Dionísia Gonçalves Pinto. Floresta em razão do Sítio Floresta local do seu nascimento, onde se encontra seu mausoléu. Brasileira uma referencia nacionalista de uma época que viveu fora do país. E Augusta em referencia ao seu segundo marido chamado Augusto, e pai de sua filha Lívia.

Atualmente o município de Nísia Floresta/RN, conta com um turismo na orla marítima, com diversas praias, ecoturismo e turismo lacustre, com lagos de importância pesqueira, desde o tempo em que era ocupada por índios Tupis, quando Papary era o nome de uma lagoa, entre outras, com pesca abundante.

Nísia foi uma mulher de ideias avançadas para a sua época, teve ideias revolucionárias diante a sociedade conservadora daquele momento de sua existência, chegou a receber inúmeros adjetivos em função de suas opiniões. Usou um pseudônimo conhecido internacionalmente. Publicava artigos em jornais falando da condição feminina naquele momento.
Hoje o centro da cidade de Nísia Floresta/RN conta com um exemplar de baobá, arvore de origem africana, plantado em 1877. O exemplar existente no centro da cidade, próximo ao terminal rodoviário, a antiga estação ferroviária, a praça principal e a igreja central, tem tombamentos e preservação em ambitos, municipal e federal. É possível encontrar outros exemplares de baobás em regiões próximas (por ex. Natal/RN e Macaíba/RN).

Há algumas hipóteses e estudos tentando comprovar e afirmar que autor do livro O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince, 1943 nos EUA), o romancista francês Antoine de Saint-Exupéry teria passado nesta região e conhecido a arvore de origem africana, o baobá, e esta seria a razão de incluir o vegetal na história do seu livro.

Com a presença portuguesa no local nos idos de 1700 é que a região começou a tomar impulso, época que foi arruada a localidade e construída a Igreja de Nossa Senhora do Ò, a padroeira da cidade. Prosseguindo então a região com uma economia pesqueira e agrícola.

Hoje o município de Nísia Floresta conta com uma área de 306 Km2, e suas atividades econômicas estão compostas alguns setores como agropecuária, pesca, extrativismo e comercio.

Texto em:
http://www.publikador.com/cultura/maracaja/nisia-e-o-baoba



Entre Natal e Parnamirim/RN ─  19/09/2013

Roberto Cardoso (Maracajá)
023.1461.13 CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN

Cientista Social

Jornalista Científico

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