Robinson promete estar mais presente aos problemas do seu estado
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Robinson já viajou para a Colômbia, para observar, vivenciar, estudar e aprender o que fizeram por lá, para reduzir a violência, e o problema com o tráfico. Mas como ainda não falou sobre o que aprendeu, imaginamos que ainda esteja estudando os manuais de guerrilhas, tentando entender o comportamento de um suposto inimigo. Guerrilhas na selva, que deverá fazer uma adaptação para ser usada no asfalto, aprendeu que vive em uma selva de pedra.
Lembrando que a Colômbia produz a matéria prima e faz o refino, em refinarias clandestinas escondidas nas matas.. E no Brasil, é apenas uma parte do trajeto do produto entre América do Sul e EUA e Europa, ficando com uma cota que remunera os envolvidos no fracionamento e no despacho. Uma parte para consumo do mercado interno, daqueles que interessam o uso da droga. Robinson tentou fazer um papel diplomático articulando um voo direto entre Bogotá-Natal. Um voo que facilitaria suas possíveis futuras viagens, mas poderia conter bagagens indesejadas nos porões dos aviões, fazendo escala em Natal, com destino a outras partes do mundo. Passando pelo HUB, que Robinson já declarou ter um trunfo na manga. Mas ao que parece, ficou com a dama de espadas, seca em suas mãos. O Sete, a Dama, o Rei e o Ás, de ouros estavam com outros jogadore. Não entende nada de sueca, e pode perder as cuecas.
Em Alcaçuz Robinson resolveu o problema, alugando contêineres, primeiro para fazer um muro separatista entre as facções. E deve usar contêineres para usar como gaiola. Insistem na ideia de que é possível conter os detentos em algo destinado exclusivamente a transporte de cargas, em sistema multimodal. Normalmente cargas secas, como minérios, máquinas e equipamentos. Produtos perecíveis e alimentos necessitam de armazenagem e estocagem diferenciada. E uma urgência na movimentação das cargas, para que chegue rápido da sua origem ao seu destino final. Não há customização por arquitetos e decoradores de interiores em containers que compensam seus usos. comparados aos custo de transformação e adaptação para ser uma cela.
E por último agora chega uma notícia, o que não é um decreto de Robinson, mas uma iniciativa de seus assessores. Seus atenciosos assessores, preocupados com a integridade do governador e com a manutenção de seus cargos e empregos, mesmo com salários atrasados. Criam novos empregos e novas ocupações. Não querem correr o risco de serem responsabilizados com algo que aconteça ao governador, que esteve na frente de câmeras fazendo papel de secretário de segurança pública. Fez análises e projeções sobre os últimos acontecimentos no estado. E agora com a saída das FFAA, o perigo fica na espreita.
O uso de um carro blindado para proteger o governador, fato que não acontece em outros estados. O governador tem batalhões cobrindo suas viagens e seus destinos. Tem vistorias antes do seu ingresso em um local publico, onde faça uma visita. Tem uma guarnição de PMs exclusivos. Um carro blindado não tem apenas um custo de compra ou de aluguel; requer também manutenção e combustível. Necessita de um grupo de motoristas a disposição em qualquer hora do dia; seguranças acompanhando presencialmente e seguranças acompanhando por GPS à distância, para atuar em qualquer emergência. Um grupo de resgate e de socorro se for necessário, talvez até helicóptero acompanhando o trajeto. Custos adicionais não divulgados.
O carro blindado ainda não foi apresentado, um carro civil ou militar, de cor preta ou camuflada. E perguntas pairam no ar... Qual a importância de Robinson para uma cidade, um estado ou uma sociedade. É tão importante ao ponto de ser tão protegido com um carro blindado, e seguranças por todos os lados? Lembremos que o custo vai ser dos cofres públicos. Está mais importante que o Papa. Qual a razão de sua vida ameaçada? Batalhões de polícia não são suficientes para sua proteção? Comandantes de batalhões e seus soldados, estão muito mais expostos, usam uma farda e podem ser facilmente reconhecidos na rua. Robinson aparece sempre de terno e gravata, como um engomadinho comum. Anda de carro fechado com vidro escuro e ar condicionado. Ninguém o vê na rua, ninguém sabe onde vive. Ninguém sabe se com um carro blindado, pode estar mais presente nas cidades, nas ruas, nos locais onde verdadeiramente existem os problemas.
Robinson está se colocando mais importante que Jungmann, o ministro da defesa, que parece ter saído de um filme, quando os EUA, estaria sendo invadido. E o que Robinson faria sem um carro blindado? O cara se acha muito importante para a sociedade e para o estado, e entende que sua vida corre um risco e precisa ser preservada; ou tem um rabo preso com alguém que não cumpriu a palavra…….
RN, 15/02/2017